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domingo, 4 de setembro de 2011

As mensagens de apoio

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Tenho passado pelos piores dias da minha vida. Não consigo trabalhar, só quero ficar em casa, tá tudo uma merda. Por conta disso, tenho recebido muitas mensagens de carinho de amigos e leitores. As pessoas se manifestam por telefone, mensagens pelo celular, Facebook, e-mail. Quem nunca passou por isso pelo menos consegue imaginar o que é ao ver amigos que já sentiram na pela a dor de uma separação.

Fiquei impressionado mesmo com a quantidade de mensagem de leitores. Aproximadamente 250 pessoas recebem as atualizações do Ilhados por e-mail, e foi respondendo a postagem na qual anunciei a separação que eles se manifestaram. A maior parte foram apenas desejos de sorte e força, mas alguns pararam para escrever mensagens maiores, procurando palavras de conforto e relatando experiências pessoais. Fiquei feliz em saber que pessoas que nunca encontrei pessoalmente podem ser tão gentis. Quem sabe um dia não organizo um encontro?

Cada um oferece o que tem, e muitos se disponibilizaram a dar um ombro amigo numa mesa de bar para esta pobre alma desolada chorar. Já a Ciça disse que poderia fazer um trabalho de amarração, que recusei, claro. Apesar de estar vivendo no inferno, ainda não consigo acreditar em deus e magias. O estranho é que no dia em que encontrei a digníssima no Karekas, contei essa história. Para minha surpresa, ela gostou da idéia e ainda disse: - Por que não? Assim a gente seria feliz para sempre.

Dá para entender a dor que é perder uma mulher dessa? Pelo sim e pelo não, passei na Ciça e deixei com ela um papel com nossos nomes escritos. Vai que...

Yo no creo en las brujas; pero que las hay, las hay.

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