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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tabela do casamento

O anedotário popular está cheio de histórias sobre a sofreguidão que é o casamento, o quanto o relacionamento muda depois que a aliança troca de mão. Depois que comecei a ler mais sobre o assunto, percebi que existe um fundo de verdade em todas as piadas.

Veja a tabela abaixo. Você concorda que existe uma radical mudança na forma como o casal lida depois do casamento?



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Viva a Putaria

Conversando com algumas amigas, chegamos a conclusão que é impossível, atualmente, ser monogâmico. Listamos casais de amigos em relacionamentos duradouros e foi impressionante o percentual daqueles que já tocaram atabaque em outros terreiros.

Um amigo estava numa festa e recebeu uma cantata. Ele negou, fazendo um sinal com as mãos indicando que já era comprometido. Seu affair, de longe, disse: - eu também!

Isso reflete muito a situação dos relacionamentos. Claro que tenho amigos casados, tendo filhos, que levam uma vida monogâmica dentro dos padrões, mas duvido fortemente da felicidade sexual deles. Alguns, inclusive,  não escondem que vivem juntos apenas por medo e comodidade, não tendo mais nenhum contato carnal com seu cônjuge. Muito triste.

O vídeo abaixo é um trecho do filme Meteoro, produzido e protagonizado pela amiga Madu Saldanha.




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Poliamor

Ontem fui a 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul que está acontecendo no CCBB e assisti o documentário Poliamor, que entrevista três casais que resolveram se relacionar num modelo diferente dos tradicionais.

Identifiquei quatro modelos de relações que atualmente são aceitos pela sociedade: ficar, namorar, noivar e casar. Assim como a "ficada" é um fenômeno recente, da minha geração, o poliamor está surgindo como alternativa e, apesar de assustar muita gente, tem dado certo para muitos casais.

Assim como podemos amar muitos amigos, irmãos, filhos e demais parentes, é possível amar mais de um companheiro(a) simultantemante. Os adeptos do poliamor não negam essa possibilidade e vivem esses amores. Quando questionada sobre como fazia para conseguir tempo e dar atenção para dois homens, uma das entrevistadas responde perguntando como o entrevistador conseguiu se dividir entre o pai e a mãe durante a infância. Acho que essa pergunta resume bem a idéia do poliamor. Sempre amamos nossos pais, irmãos, tias, tios e amigos sem que isso fosse algo conflitante, por que amar duas pessoas como companheiros deve ser?

O poliamor já é um movimento organizado, com seus adeptos organizando eventos e formas de divulgar essa nova matriz de relacionamento humano. É diferente de um relacionamento aberto. Para saber mais, leia a página da wikipédia sobre o assunto.

Fico feliz em viver numa época em que essas novas configurações familiares são possíveis. Além do poliamor, as famílias formadas por casais homossexuais aos poucos vão conquistando lugar na sociedade e dentro de alguns anos não serão mais consideradas aberrações. Eu não toparia algo do tipo, mas acho ótimo que existam muitas possibilidades.

Assista abaixo o documentário:




Poliamor from Zé Agripino on Vimeo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Síndrome de Charlie Brown



Recentemente uma brincadeira tomou conta do Facebook: imagens de desenhos animados na foto de perfil. Depois de uns dias sem saber qual personagem utilizar, já que o personagem deveria de alguma forma retratar a pessoa, optei pelo Charlie Brown.

Vez por outra sou acometido pela Síndrome de Charlie Brown (como agora), que, segundo minha interpretação, é quando me sinto a pessoa mais feia e incompreendida do mundo. Minha total inapetência para atividades esportivas e amores nunca correspondidos contribuiam para tal estado de espírito. Isso acontece com certa freqüência (pelo menos com freqüência maior do que eu gostaria), mas acabei de descobrir que essa síndrome, que eu achava ter criado, já existe, mas com um outro significado.

Para quem não se lembra ou não conhece, é o garotinho do desenho animado Snoopy que vivia disputando as competições para chamar a atenção da garotinha ruiva, mas sempre que estava na frente, vencendo, se distraía e, então, perdia o foco, o objetivo traçado, e acabava ficando em último lugar.

Também descobri que leva esse nome o amor inconseqüente por ruivas.

De alguma forma, isso tudo faz ainda mais sentido.



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A monogamia funciona?

Mais um texto da Regina Navarro (link): 

Um dos pressupostos mais aceitos em nossa sociedade é o de que o casal monogâmico é a única estrutura válida de relacionamento sexual, sendo tão superior que não necessita ser questionado. Na verdade, nossa cultura coloca tanta ênfase nisso, que uma discussão séria sobre o assunto dos relacionamentos alternativos é muito rara.  
As sociedades que adotam a monogamia têm dificuldades em comprovar que ela funciona. Ao contrário, parece haver grandes evidências, expressas pelas altas taxas de relações extraconjugais, de que a monogamia não funciona muito bem para os ocidentais. Portanto, uma vez que nós humanos nos damos tão mal com a monogamia, outras estruturas de relacionamento, livremente escolhidas, também devem ser consideradas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

33 Coisas que os Relacionamentos nos Ensinam

Gostei do texto e estou copiando. Para ler o resto, clique aqui.

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Todo relacionamento – seja ele bom ou ruim, nos traz experiências. Há, inclusive, certas coisas que só é possível aprender quando estamos vivendo lado a lado com outra pessoa. Eis algumas delas:

1. Se você não dá abertura para o diálogo, mentiras são inevitáveis.

2. Carinho não é algo que se pede – se ganha.

3. Ninguém é obrigado a gostar da gente.

4. Sexo com intimidade é infinitamente melhor.

5. Confiança é a base dos relacionamentos. Se ela não for bem sólida, cedo ou tarde tudo desmorona.

6. Você não tem o direito de tentar mudar o outro.

7. Sexo pra fazer as pazes pode ser gostoso, mas não há sensação melhor do que não ter que chegar nesse ponto.

8. Se o outro quiser, ele vai te trair. Cuide do seu relacionamento para que ele não queira.

9. Quem não consegue viver bem sozinho, jamais conseguirá viver bem em parceria

10. As melhores declarações de amor são demonstradas nas atitudes mais simples.

11. Experiências são sempre melhores que presentes materiais.

12. Sexo exige um esforço mútuo. O esforço do outro vai ser proporcionalmente igual ao seu.

13. Algumas pessoas são viciadas em brigas. Não há o que fazer, a não ser se afastar delas.

14. Ciúme é a desculpa dos egoístas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Uma música

Ao contrário dos meus amigos, escuto pouca música, mas é impossível não se identificar com alguma quando passamos por certos momentos da nossa vida. A música a seguir reflete exatamente meu atual momento, mas bola para frente, a idéia foi minha. Prestem atenção na letra.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Relacionamento sem traições

Cada dia que passa vejo que esse modelo de exclusividade é algo que não funciona. Acredito até que nunca funcionou. Meus amigos mais próximos, com relacionamentos longos, quase todos já deram cambalhotas em outros quintais, e desconfio profundamente daqueles que negam. Acabei de descobrir mais um, de uma pessoa que jamais desconfiaria ser capaz de trair.

Por esse motivo minha digníssima e eu não possuimos mais o monopólio sobre a atividade sexual um do outro.  Vivemos sem culpa, sem ciúmes, sem controle. Não que não existam regras, elas existem, e passam principalmente pelo respeito. Não precisamos ficar sabendo o que acontece quando não estamos juntos, e até agora tem dado muito certo.