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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Poliamor

Ontem fui a 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul que está acontecendo no CCBB e assisti o documentário Poliamor, que entrevista três casais que resolveram se relacionar num modelo diferente dos tradicionais.

Identifiquei quatro modelos de relações que atualmente são aceitos pela sociedade: ficar, namorar, noivar e casar. Assim como a "ficada" é um fenômeno recente, da minha geração, o poliamor está surgindo como alternativa e, apesar de assustar muita gente, tem dado certo para muitos casais.

Assim como podemos amar muitos amigos, irmãos, filhos e demais parentes, é possível amar mais de um companheiro(a) simultantemante. Os adeptos do poliamor não negam essa possibilidade e vivem esses amores. Quando questionada sobre como fazia para conseguir tempo e dar atenção para dois homens, uma das entrevistadas responde perguntando como o entrevistador conseguiu se dividir entre o pai e a mãe durante a infância. Acho que essa pergunta resume bem a idéia do poliamor. Sempre amamos nossos pais, irmãos, tias, tios e amigos sem que isso fosse algo conflitante, por que amar duas pessoas como companheiros deve ser?

O poliamor já é um movimento organizado, com seus adeptos organizando eventos e formas de divulgar essa nova matriz de relacionamento humano. É diferente de um relacionamento aberto. Para saber mais, leia a página da wikipédia sobre o assunto.

Fico feliz em viver numa época em que essas novas configurações familiares são possíveis. Além do poliamor, as famílias formadas por casais homossexuais aos poucos vão conquistando lugar na sociedade e dentro de alguns anos não serão mais consideradas aberrações. Eu não toparia algo do tipo, mas acho ótimo que existam muitas possibilidades.

Assista abaixo o documentário:




Poliamor from Zé Agripino on Vimeo.

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