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terça-feira, 12 de junho de 2012

Quando o amor vira ódio

Eu tinha como amigos um casal visto por todos como a união perfeita, daqueles que ninguém imaginaria que um dia se separaria. Mas a separação veio, e junto veio muito ódio. A briga foi feia, teve processo, polícia e um monte de confusão. O filho do casal ficou com a mulher, que praticou alienação parental e agora o garoto odeia o pai, a ponto de querer fazer uma operação plástica para deixar de ser parecido com ele.

Recentemente mais dois casais conhecidos se separou. Uma delas escreveu no Facebook que a mãe a ensinou a dar brinquedos velhos para crianças necessitadas, fazendo uma clara referência ao ex-marido.

Uma amiga de trabalho chegou e viu flores e outros presentes na mesa. O rosto sorridente logo deu expressão à decepção depois de ver o remetente. Vou poupar os adjetivos, mas afirmo que não foram elogiosos.

Fico perguntando como uma união pode terminar assim. Será que as pessoas se casam sem conhecer o parceiro? Será que criamos espectativas que não correspondem com a realidade? Não sei, mas o amor, o companherismo e a cumplicidade virarem ódio é uma coisa que me assusta muito.

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