Minha cabeça está muito tranquila, por isso não tenho escrito aqui. Quando comecei este blog, o objetivo era me ajudar a esclarecer alguns conflitos, mas como já não os tenho, pelo menos não em nível pertubardor, ele está largado. Ainda tenho algumas coisas que quero contar, mas tudo no momento certo.
O que me vez retornar aqui agora foi um diálogo que presenciei na fila das vans para Ilha. Uma menina ao celular tentava se justificar com o namorado / noivo / marido porque não tinha atendido na hora em que ele ligou. Eram as mesmas razões de sempre, o telefone estava dentro da bolsa, ela estava na rua, não escutou, blá blá blá. Ela ficou visivelmente irritada com a situação, e o infeliz do outro lado da linha ainda se fez de vítima, deixando a menina se sentir culpada.
Como lamentei por eles, principalmente por já ter sido o protagonista em situações como aquela. Já liguei diversas vezes para minha digníssima querendo saber onde ela estava, com quem estava, que horas iria voltar, porque não me atendia e todas as outras encheções de saco. Hoje tenho plena consciência do quanto aquilo contribuiu para o desgaste da nossa relação, culminando em breves separações seguidas de promessas de mudança.
Mas muita gente agüenta esses conflitos porque acredita que não pode existir prazeres individuais numa vida a dois. O relacionamento é algo possessivo, um pertence ao outro, criando uma situação sufocante que pode até levar ao ódio em alguns casos. Mas, por acreditar que o relacionamento é feito de concessões, acabam levando a vida de forma insatisfeita, deixando de usufruir tudo que ela pode oferecer.
Hoje sei que não sou dono da minha digníssima, e que nem eu nem ela somos suficientes para suprir todas as nossas necessidades. Não exercemos mais esse tipo de controle, temos um relacionamento livre, porque a liberdade é a coisa mais preciosa que temos. Se você realmente ama alguém, deixe-a livre. Nada é mais prazerosos do que a companhia de alguém que realmente quer ficar do seu lado, não apenas por convenção ou obrigação. Se relacionar com outras pessoas é saudável, e se ela volta no dia seguinte é um bom sinal. Bom não, excelente.
Recomendo muito a leitura do livro A Cama na Varanda, de Regina Navarro. Você pode comprar na minha lojinha do Facebook. Pretendo, em breve, escrever uma postagem sobre todos os livros sobre relacinamento que já li.
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Adoro seus textos!
ResponderExcluirObrigado, Andrea.
ResponderExcluirForte abraço.